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John Edward Mack MD, psiquiatra americano, e investigador do fenômeno de abduções |
Antes de qualquer desses assuntos com relação ao fenômeno da
abdução poder ser considerado útil, é importante coloca-lo o em um contexto
ontológico [ontológico – que investiga a
existência], pois o "status de realidade" deste, como qualquer
assunto, irá determinar a relevância das perguntas e críticas mais específicas.
Este livro ("Abduction" John
Mack MD) descreve um mapa clínico do território de abduções, que eu
acredito mostra que estamos lidando com um fenômeno que pode não ter origem em
nossa realidade física, mas que penetra a nossa realidade de forma variável ou
se manifesta nele de formas variáveis. Este mesmo conceito é um tanto quanto
revolucionário e difícil de compreender dentro de nossa atual visão do mundo
secular. No entanto, as minhas experiências com abduzidos me empurram em
direção a essa conclusão.
No caso de algumas experiências de abdução, o indivíduo
parece realmente estar ausente como descrito por outros. Mas outros incidentes
parecem ser mais experiências fora do corpo, ou até mesmo encontros com
estranhas formas de luz, sons, vibrações ou outras energias capazes de criar
fortes sensações táteis, mas sem a ocorrência de qualquer coisa que poderia ser
chamado de uma abdução, em qualquer sentido literal. O fenômeno parece operar de
forma sutil, evasiva e até de formas enganosas, como se uma inteligência
maliciosa estivesse agindo. No entanto, depois de cinco anos de envolvimento
nesse campo, cheguei a conclusão de que esta sutileza é intrínseca a este
fenômeno, e deve ser abraçado, se
quisermos penetrar os mistérios do fenômeno da abdução .
Para alguns de meus críticos a possibilidade de que a
experiência de abdução realmente ocorreu, mas não por completo em nossa
realidade física, nem em qualquer realidade ou dimensão ao qual temos acesso
por meios empíricos, seria em termos uma contradição. Mas outros cientistas
estão abertos à possibilidade de que essas experiências estão ocorrendo, pelo
menos em parte, em outra realidade. Cientistas como Fred Alan Wolf, Rudolph
Schild, Jacques Vallee, Carl Brunstadt e Ronald Bryan estão confrontando a
possibilidade de que existem universos paralelos ou outras dimensões de
realidade a partir do qual informações e materiais podem entrar no nosso mundo
físico.
Mas se existe a possibilidade de existencia destes domínios
"invisíveis” da realidade, e ao explorar experiências de abdução, estamos
lidando com um reino ou reinos em que a mensuração direta, objetiva e externa
não é possível, então devemos, necessariamente, basear para o nosso
conhecimento nos relatos subjetivos da experiência humana. Mesmo em pesquisas
como a do psiquiátrica assistente social John Carpenter, relatando pessoas
sendo abduzidas ao mesmo tempo, onde os relatórios corresponderam nos mínimos
detalhes, dependem da avaliação da experiência subjetiva (Carpenter , 1993).
A posição ao qual cheguei, depois de muitas centenas de
horas de trabalho com experimentadores de abdução, é que estamos lidando aqui
com um profundo mistério que tem potencialmente vastas implicações para o nosso
mundo contemporâneo. Porque ainda não tenho indicações para concluir que aquilo que
os experimentadores dizem que lhes aconteceu, na verdade não tenha ocorrido. Os
dados experimentais, os quais, na ausência de evidência física mais robusta,
são as informações mais importante que temos, sugerem que experienciadores de
abdução foram visitados por algum tipo de “inteligência alienígena", que
tem os impactado fisicamente e psicologicamente. Na verdade, essa conclusão se
encaixa tão fortemente com os dados que eu e outros pesquisadores de abdução temos
coletado, que duvido que esta possibilidade seria tão vigorosamente resistida
se não fosse o fato de que este fenômeno viola a nossa visão do mundo
científico e o controle implícito de nosso ambiente de vida que o acompanha.
Como parte de nosso esforço para explorar se o fenômeno da
abdução, como tem sido sugerido, é principalmente uma ocorrência Ocidental, o
meu colega Dominique Callimanopulos e eu temos explorado abduções alienígenas
em outros países e entre os povos indígenas americanos.
As interpretações e as conclusões deste livro são hipóteses,
destinadas a convidar outras pessoas a se juntar a mim na exploração desse
importante mistério. O campo de abdução alienígena é um novo campo, e merece
uma investigação multi-disciplinar ampla e sistemática. A minha esperança é
que, se mais nada, este livro encoraje pelo menos alguns dos céticos que
criticaram os meus métodos e hipóteses a mergulhar nos dados preliminares deste
campo, ou seja, as experiências daqueles que foram submetidos aos encontros de
abdução, e tirar suas próprias conclusões sobre o que está acontecendo aqui e o
que isso pode significar para o futuro humano.
Artigo extraido de www.ufoevidence.org
Infelizmente John Mack
foi atropelado e morto no dia 27 de Setembro de 2004. Conveniente, não!?
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