Bella Dodd foi uma líder do Partido Comunista dos Estados Unidos da America (CPUSA) nos anos 30 e 40. Seu livro, “School of Darkness” (1954), revela que o comunismo era um artifício perpetrado por financistas “para controlar o homem comum” e promover a tirania mundial. Naturalmente, este importante livro está esgotado e fora das livrarias (N. do T.: eu o encontrei através de “interlibrary loan” [serviços entre bibliotecas]).
Bella Dodd nasceu Maria
Asunta Isabella Visono, na Itália, em 1904. Mulher brilhante e dedicada, ela
obteve a graduação na Hunter College e na NYU Law School. Tornou-se chefe da New
York State Teachers Union e foi membro do Conselho Nacional do CPUSA até
1949.
Dodd descreve o
comunismo como “um estranho culto secreto” cujo objetivo é destruir a
civilização ocidental (isto é, cristã). Milhões de idiotas idealistas
(“inocentes”) são enganados pelo discurso de ajuda aos pobres, mas que se
preocupa somente com o poder. Por exemplo, Dodd constatou que não havia pesquisa
social nas sedes do partido. “Nós somos um partido revolucionário, não um
partido reformista”, ela foi informada. (p. 163).
Criando “seres humanos que
obedeceriam”
O Partido Comunista age
através da infiltração e subversão de instituições sociais como igrejas,
escolas, mídia e administração pública. O objetivo era “criar novos modelos de
seres humanos que obedeceriam ao projeto de mundo que eles piamente esperavam
controlar” (p.162).
Por exemplo, Dodd revela que
1.100 membros do Partido Comunista dos Estados Unidos se tornaram padres nos
anos 1930. O sistema educacional também foi subvertido através do controle das
associações de professores e das sociedades científicas. Apenas pessoas que
aceitavam a “materialista, a coletiva e internacional luta de classes” eram
promovidos.
“O partido fez o que pôde
para induzir as mulheres a entrarem na indústria. Seus estilistas de moda
criaram modelos próprios para elas e compositores escreveram músicas especiais
para estimulá-las... As condições do período de guerra, eles planejavam, se
tornariam uma parte permanente do futuro programa educacional. Era para fazer
antiquada a família burguesa enquanto unidade social”.
Não haveria família, mas o
Partido e o Estado. Dodd ajudou a organizar o “Congresso de Mulheres
Americanas”, um precursor do movimento feminista. “Uma vez que era,
supostamente, um movimento por paz, atraiu muitas mulheres. Mas era realmente
apenas uma renovada ofensiva para controlar as mulheres americanas... Como a
juventude e os grupos de minorias, elas eram consideradas uma reserva de forças
da revolução, porque eram manipuladas mais facilmente por apelos emocionais”
(ps. 194-195).
Subversão dos Estados Unidos
concluída nos anos 30
Quando Franklin Delano
Roosevelt reconheceu a Rússia em 1933, ele deliberadamente fechou os olhos para
o programa massivo de espionagem e subversão do Partido Comunista dos Estados
Unidos. Os liberais negaram que isto havia acontecido e se queixaram de “caça às
bruxas”. Adivinhem? A “direita fanática” estava correta. Um novo livro, “The
Secret World of Americam Communism”, baseado nos arquivos do Kremlin abertos
recentemente, confirma que o Partido Comunista dos Estados Unidos era um
fantoche de Moscou, e as administrações Roosevelt e Truman foram praticamente
conduzidas por agentes soviéticos: Alger Hiss, Harry Hopkins e Harry Dexter
White, para nomear alguns.
Os anos de guerra viram o
CPUSA efetivamente renunciar a luta de classes e juntar-se ao tão falado
“Roosevelt camp of progress” que incluía “capitalistas
progressistas”.
“O Partido Comunista agora
assumiu a responsabilidade de estabelecer uma disciplina rígida sobre a classe
trabalhadora. Nenhum empregador foi mais efetivo ou mais rígido em fiscalizar
greves entre os trabalhadores, ou minimizar queixas... os salários subiram um
pouco durante estes anos, mas não podiam ser comparados com a ascensão dos
lucros e no controle monopolístico das necessidades básicas... a produção da
guerra estava principalmente nas mãos de dez grandes corporações... Os
comunistas cuidadosamente abafaram esta informação” (p. 153).
Os anos de guerra viram uma
incrível coordenação entre o Partido Comunista e a elite financeira americana. A
elite financiou uma sofisticada agência de propaganda chamada Russian Institute,
no Park Ave, na Rua 680, do Council on Foreign Relations de Rockfeller. Aqui
“nomes famosos como Vanderbilt, Lamon, Whitney and Morgan associaram-se aos dos
líderes comunistas” (p. 153).
Por causa da insistência de
Roosevelt, Stálin “dissolveu” o Komintern com o objetivo de fazer o CPUSA
parecer um partido americano. O líder do CPUSA, Earl Browder, obteve destaque
nacional e deu consultoria junto ao gabinete de ministros do Roosevelt
senior.
Os esforços da junta de
guerra EUA-Rússia foram para ser a base da nova ordem mundial. Porém,
inexplicavelmente, a política mudou e Browder instantaneamente se transformou em
uma não-pessoa. Aparentemente a elite financeira tinha decidido que não era o
tempo certo para um governo mundial. A Guerra Fria seria muito mais lucrativa.
Dodd disse que no futuro o Partido frequentemente se oporia não somente ao
governo, mas também aos trabalhadores americanos.
“Agora eu vejo que com as
melhores intenções e um desejo de servir aos trabalhadores... eu, e milhares
como eu, tínhamos sido levados a trair aquelas pessoas... Estive ao lado
daqueles que procuraram a destruição do meu próprio país”. (p. 229) Como um rato assustado, os
membros do CPUSA correram para adotar um Partido de outro alinhamento. Dodd
tentou abandonar, mas a ela foi dito: “Ninguém deixa o Partido. Você morre ou é
jogada fora”.
No final Dodd foi expelida e
manchada como “antinegro, anti-porto-riquenha, antissemita, anti-trabalhista e
uma defensora dos senhores da terra” (p. 220) Soa familiar? Depois de mais de
vinte anos de sacrifício incansável, ela estava sem a família e sem os amigos. O
Partido tinha sido sua família. “Os ódios dele tornaram-se os meus
ódios”.
“Esta é a chave da escravidão
mental da humanidade. O individual é transformado em nada... ele opera como uma
parte física de um alto grupo de inteligência... ele não tinha consciência dos
planos que um alto grupo de inteligência tinha para utilizá-lo”. (p.
158)
Bella Dodd foi
discreta com relação às pessoas por trás do Partido Comunista. Ela uma vez
conversou pelo telefone com dois multimilionários que viviam no Waldorf Towers
supondo que tinha perdido contato com Moscou. Em outro lugar, ela se refere a
“um poder mundial secreto bem formulado”. Estava obviamente com medo de ser
franca. Ela suspeita que o “suicídio” de um líder do CPUSA era, de fato, um
assassinato.
Porém, Dodd deixa escapar uma
pista. Ela afirma que um dos nove andares da sede própria do partido – na 35 E.
12th St. – era reservado para os negócios do CPUSA. O sexto piso mantinha “os
escritórios de publicação do jornal Yiddish, do Freiheit, e do “Jewish
Commission”. (p. 162) Na verdade os judeus eram proeminentes entre os joguetes
comunistas.
“O que agora fica claro para
mim era o conluio entre duas forças: os comunistas com o seu projeto de controle
mundial, e certas forças mercenárias do mundo livre empenhadas em lucrar através
do sangue” (p. 229)
Como “uma parte deste
quebra-cabeça que enfim tornou-se uma figura”, Dodd conta a história, uma entre
“centenas de outras”, do navio “Erica Reed”. Durante a Guerra Civil espanhola,
os americanos doaram dinheiro para carregar a embarcação com suprimentos médicos
e comida para a Espanha. No entanto, os comunistas desviaram o navio para a
Rússia. (p. 89)
Censura é fundamental para os
comunistas, diz Dodd. “Eu frequentemente via líderes retirarem livros das
estantes das casas e advertirem os membros a destruí-los”. (p.
223)
O comunismo é essencialmente
um sistema de controle traiçoeiro de uma elite internacional. Ele não foi
destruído durante a era McCarthy. Antes foi transformado em “Nova Esquerda”,
“Contra-cultura”, “Direitos Civis”, “Anti-Guerra”, “Movimentos de Libertação da
Mulher”, e depois em uma massa de ONG’s patrocinadas, em mídia, em facções dos
partidos Democrata e Republicano, liberal, sionista, trabalhador, e grupos de
direitos gays. Como o próprio CPUSA, estes grupos são controlados desde cima de
modo que os seus membros estão inconscientemente sendo usados.
Diante da objeção de que
alguns dos grupos mencionados se opõem à globalização, Dodd cita exemplos em que
o Partido Comunista dos Estados Unidos ostensivamente apoiou causas que eles
pretendiam sabotar. (p. 205).
Em conclusão, o comunismo
era/é um projeto desenhado para substituir a conspiração dos ricos pelo governo
divino. É uma fraude utópica promovida pelos ricos para frustrar os sonhos da
pessoa comum e ceifar o progresso humano. A mesma conspiração está por trás da
maioria das guerras, incluindo o iminente ataque contra o
Iraque.
Um precursor da Nova Ordem
Mundial, o comunismo abraça a irmandade, a paz e a igualdade com o objetivo de
nos enganar. Isto tem controlado os olhos, os ouvidos, a mente e o espírito da
sociedade. Muito do que é tido como verdade na mídia e nas escolas faz parte
deste monstruoso ardil. A expressão “politicamente correto”, amplamente
utilizada na América, é um antigo termo do Partido Comunista. A maior parte dos
nossos políticos são traidores.
O feminismo é comunista na origem e no espírito.
Ele pretende defender as mulheres, mas, de fato neutraliza ambos os sexos e
destrói a unidade social básica, a família. A promoção da homossexualidade como
uma “escolha de vida” para heterossexuais é parte também desta descarada fraude
elitista projetada para “criar novos tipos de seres humanos que serão
sujeitados...”
A civilização ocidental é
como uma embarcação errante no mar do mal, embora os tripulantes estejam muito
enganados e distraídos para perceberem isto. Bella Dodd teve a coragem de soar o
alarme há 50 anos. Nunca é tarde para iniciar a resistência à
tirania.
Não há
botes salva-vidas.
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